segunda-feira, 14 de março de 2011

IDOSO X FLEXIBILIDADE

IDOSO X FLEXIBILIDADE

Como o envelhecimento está associado a limitações, tanto fisiológicas e também funcionais, algumas providências devem ser tomadas para garantir uma melhora na qualidade de vida dos idosos, que de acordo com os dados do IBGE- 2009 atualmente o Brasil possui aproximadamente 19 milhões de idosos podendo atingir no ano de 2025, 32 milhões, este grande crescimento da população idosa pode estar relacionado aos avanços da medicina, medicamentos e ao aumento da aderência aos exercícios físicos.
Além de força e condicionamento cardiorrespiratório, a flexibilidade é uma das valências fundamentais para uma melhor qualidade de vida de toda população, já que as pessoas necessitam diariamente de calçar um calçado, vestir uma roupa, sentar-se e levantar-se, pegar coisas no alto de armários, se locomover, etc.
Pode-se ressaltar que o momento da vida em que o ser humano é potencialmente mais flexível é justamente na hora de seu nascimento, quando até mesmo as articulações da calota craniana mobilizam-se para permitir a passagem pelo canal vaginal. Com o passar dos anos, esta flexibilidade irá diminuindo, na razão inversa do treinamento específico realizado. Assim quanto mais cedo se iniciar o treinamento da flexibilidade, maiores serão as possibilidades de se atingir grandes arcos de mobilidade articular.
A prática de alongamentos, voltados para melhoria da flexibilidade, principalmente na população idosa, auxilia na promoção e na manutenção das atividades cotidianas, tornando-se muito relevante no contexto de saúde física, mental e social dos idosos, tornando essa população mais independente, aumentando sua auto-estima e assim sua vontade de viver cada vez mais e melhor.
Devido à “fragilidade” de alguns idosos, principalmente com relação a problemas osteo-articulares ocasionados pela falta de estabilidades nessas regiões, é de extrema importância alguns cuidados no ato de alongar, tais como: respeitar os limites de amplitude de cada articulação, priorizar os grandes grupos musculares, trabalhar sempre as musculaturas agonista e antagonista e alongar SEMPRE com a supervisão de um profissional especializado.
Por fim, a atividade física para os idosos devem respeitar os limites de cada individuo, ser prazerosa, conter uma variedade significativa de movimentos básicos onde se prioriza a funcionalidade e o estado geral de saúde.